Rastreadores veiculares substituem campanas móveis?

Para cada medida existe uma contramedida, então usar rastreadores a esmo em investigações particulares não é sempre uma boa ideia. Na internet mesmo tem muitos casos registrados onde dispositivos desse tipo são encontrados em oficinas mecânicas ou pelos próprios alvos misturados aos seus pertences. Cautela evita constrangimentos nessas situações. Por isso é bom planejar considerando as particularidades e a rotina da pessoa investigada antes de tomar qualquer decisão em relação a abordagem utilizada.

Assim, é importante ter em mente que cada caso é um caso e que alguns indivíduos são mais paranoicos e perspicazes do que os outros. Ademais, as condições financeiras do alvo, bem como suas competências e profissão, sempre darão dicas a respeito dos riscos de insucesso em uma ação de vigilância clandestina, considerando a possibilidade dele lançar a mão em uma série de artifícios que podem inclusive levar você ao banco dos réus.

Nesse sentido, ao mesmo tempo que há uma infinidade de opções de microcâmeras, gravadores, transmissores e rastreadores para você no mercado, também existem anuladores e misturadores de frequência de voz, além de sistemas voltados para a varredura de espectro que são empregados por empresas especializadas e que também podem ser contratadas pelo seu alvo. Sendo possível até mesmo conseguir suporte técnico para processos de análise forense computacional de dispositivos móveis, como celulares e tablets.

Portanto, o emprego de meios eletrônicos pelas agências de detetives particulares exige aperfeiçoamento e treinamento constante, sendo necessário área de P&DI ou setor voltado para o apoio técnico dedicado às operações em campo. Isso ocorre pois a aplicação desse tipo de expediente é norteada pela avaliação de riscos, bem como os objetivos da missão e as técnicas operacionais utilizadas. Saiba mais sobre como planejar uma investigação clicando aqui: Como investigar qualquer caso sem ser um perito?