Por que a dúvida é a maior aliada do detetive?
- bragaluis855
 - há 6 dias
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Formular hipóteses de forma equivocada pode induzir um investigador a caminhos que não solucionam o caso, tampouco esclarecem a dinâmica, a autoria e a materialidade do delito. Dessa forma, os dogmas, bem como o convencional e o popular devem ficar de fora da elucidação das circunstâncias que permeiam uma investigação. Assim, manter a mente aberta para o conhecimento e aceitar a eslética do processo investigativo se torna fundamental.
Nesse sentido, é necessário um pensamento crítico visando reconhecer as falácias e as falsidades de um vestígio, pois até mesmo dados estatísticos podem estar errados ou com amostragem deficitária. Além disso, o ceticismo também é essencial, não apenas para evitar superstições, mas para decidir apenas após o esgotamento de todas as hipóteses levantadas.
Além disso, embora informações não cientificas possam ter valor, é fundamental manter referências cientificas de alta credibilidade. Entretanto, de igual importância, o raciocínio lateral permite que o detetive aborde ideias de forma criativa indo além do processo lógico tradicional.
Em suma, para elucidar um caso, é necessário se livrar dos subjetivismos e enxergar dinamicamente e cientificamente os detalhes dos dados em relação a um fato, indo bem além do óbvio ou do simples. Portanto a dúvida é a melhor amiga do investigador, pois ao se deparar com uma hipótese, ele deve esgotar todas as anteriores para que a nova seja validada probabilisticamente, mesmo que sua intuições diga o contrário.




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