O contraterrorismo é uma função de Inteligência?
- bragaluis855
- há 17 minutos
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Os países adotam modelos distintos de combate ao terrorismo, indo desde o modelo Brasileiro de justiça criminal, até o violento modelo de guerra adotado pelos EUA. De qualquer maneira, arcabouço jurídico que forneça suporte ao empreendimento de ações de ruptura de planos de ataque é necessário. O método F3EAD (find, fix, finish, exploit, analyze e disseminate) abordado aqui em outra postagem, une Operações de Segurança e Operações de Inteligência que ocorrem por meio de um ciclo que mescla as ações de captura com a continua produção de conhecimento.
Contudo, a mídia contribui muito para que o público leigo confunda as atividades de Inteligência com as ações empreendidas pelos destacamentos de operações especiais. Muito se deve ao modelo proativo de Inteligência adotado por países onde a ameaça de terrorismo é muito alta. Nesse formato, a atividade de Inteligência compartilha características de unidades contraterror no sentido de estarem preparadas para prosseguir com as operações de levantamento de informações através dos procedimentos de neutralização das células terroristas. O Mossad é o maior exemplo disso no sentido de compartilhar atribuições de serviços de Inteligência e operações especiais.
De todo modo, o contraterrorismo é proativo e envolve operações policiais e militares para neutralizar células ou responder ataques e atentados, indo além das funções da atividade de Inteligência, não podendo ser confundido com as ações preventivas denominadas antiterrorismo. Porém, as atividades de Inteligência são sempre integradas às operações especiais independente da doutrina do país visando o mútuo compartilhamento de informações, seja por meio da contribuição através da análise ou da busca por trás das linhas inimigas.




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