Houve falha de segurança no assassinato de Charlie Kirk?

Ano passado tentaram matar o até então candidato à presidência dos EUA, Donald Trump, com uma carabina semiautomática da plataforma AR15 e erraram a cabeça por milímetros. No caso mais recente envolvendo o assassinato do influenciador e ativista político, Charlie Kirk, fizeram quase a mesma coisa, porém empregaram um fuzil Mauser de ação por ferrolho, utilizando um projétil mais pesado do que o 5.56, mais precisamente o 30-06, que sofre menos influencia na trajetória. Ambos os atiradores, aparentemente, miraram o crânio, demonstrando falta de experiência. Entretanto, isso serve para expor como a divulgação do ato de um Lobo Solitário (terrorista independente) inspira outros e ainda serve de estudo de caso para ataques futuros.

De todo modo, assim como Trump, Charlie Kirk também contava com serviço de segurança... Porém, de duas, uma: incompetente ou cego para o risco dele ser alvejado a longa distância se levarmos em conta o tipo de armamento disponível para civis no país, além do histórico de ataques em instituições de ensino e resultados de análises topotaticas que facilmente indicariam pontos elevados de tiro. Outra hipótese é ele ter assumido o risco, como eu já havia comentado em uma postagem anterior.

Para fins de esclarecimento, o risco na perspectiva da Segurança Pessoal Privada é a possibilidade de uma ameaça conseguir explorar uma vulnerabilidade e causar danos ou perdas de ativos. No caso em questão, a integridade física da pessoa. Futuramente farei uma postagem esclarecendo esse assunto em especifico.

Por fim, é um erro bastante comum o desenvolvimento de medidas, contramedidas e planos de contingência de forma intuitiva, pois se faz necessário olhar também para o ambiente externo à procura de ameaças visando tentar antever o que poderá sair de lá para evitar falhas de segurança ou expedientes descabidos. Leia mais aqui: O que o Brasil pode aprender com o assassinato de Charlie Kirk?