O que o Brasil pode aprender com o assassinato de Charlie Kirk?
- bragaluis855
- 15 de set.
- 2 min de leitura
Sobre o caso lamentável envolvendo o assassinato do influenciador e ativista político Charlie Kirk, em uma universidade dos EUA, acho que o pessoal da extrema direita costuma assumir riscos demais. Estamos cansados de ver isso aqui no Brasil também. O fato mais marcante, por mais irônico que possa parecer no momento, foi o de 2018, da facada.
Curiosamente, na época do atentado ao até então candidato Jair Bolsonaro, a assessoria da Polícia Federal, responsável pela segurança pessoal dos candidatos à presidência da república, disse que o VIP (Very important person) fazia questão de estar "no meio do povo", fato que foi um fator crucial para que o agressor pudesse se aproximar e desferir uma estocada. Longe de mim criticar o esquema de segurança policial, tendo em conta o pronto atendimento de emergência que estava disponível, dada a limitação imposta pelo próprio indivíduo.
Ainda nesse contexto, até hoje ativistas de direita costumam ir para manifestações e espaços dominados pela extrema esquerda Brasileira para provocar militantes, e o fato dessas pessoas terem família e reponsabilidades só reforça a necessidade de cautela, pois quem deseja tocar em feridas sociais, como aborto, pena de morte, teocracia e demais assuntos polêmicos, deve se preservar.
O quadro de situação só piora quando nos referimos aos EUA, onde as pessoas têm acesso facilitado a fuzis e carabinas semiautomáticas de grosso calibre, além de acessórios, sendo possível acertar alvos à distâncias consideráveis e com extrema precisão. Sem contar é claro, com o histórico de terrorismo internacional e doméstico, além de massacres em instituições de ensino, totalizando em torno de 322 ataques em 2024. A propósito, aparentemente nesse episodio desastroso, foi usado um fuzil no calibre 30-06, bastante semelhante ao 7,62x51 do famigerado FAL, outrora empregado pelo Exército Brasileiro e pela Polícia Militar.
Portanto, a realidade é que, quanto maior o grau de visibilidade de uma pessoa, maior o risco, que pode variar dependendo do tipo de discurso. Assim, na minha opinião, não é questão de ideologia, mas de simples bom senso, considerando que não se vai a lugares onde se sabe que não é bem-vindo, sem o devido preparo. Por isso, caso não seja possível reduzir a chance de um ataque por meio da contratação de um serviço de segurança pessoal privada, é preferível usar a internet para levar a mensagem... seja abrindo um canal do YouTube, fazendo lives ou postagens nas mídias sociais, mas em hipótese alguma se pode dar sorte ao azar. É recomendável inclusive, se privar desse tipo de prática pública caso seja impossível alterar severamente a rotina da vida pessoal.
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