Sensação de segurança e a sua importância para o negócio.
- bragaluis855
- 31 de jul.
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Atualizado: 4 de ago.
Se sentir seguro é um desejo instintivo, contudo essa sensação precisa estar acompanhada de segurança de fato, pois o desequilíbrio desses dois fatores pode gerar condutas negativas diversas. Logo, da mesma forma que uma sensação de segurança muito propensa para o lado negativo pode provocar medo e afastar as pessoas, uma que pende demasiadamente para o positivo, estando bem acima das reais capacidades que o sistema de segurança possui para garantir a proteção, se torna falsa e pode induzir ao comportamento descuidado. Por exemplo: câmeras desconectadas de centrais de monitoramento podem até te fazer se sentir seguro, mas caso alguma coisa realmente aconteça, não haverá capacidade de reação ou resposta imediata.
Em alguns casos, a sensação de segurança é um fator critico de sucesso (FCS), pois ninguém abre conta em banco que não demonstra o mínimo de comprometimento com segurança da informação, compliance e gestão de riscos financeiros, ou mesmo frequenta um shopping center com muitos históricos de arrombamento, furto e roubo de veículos no estacionamento. Portanto, a sensação de segurança tem requisitos distintos a depender do tipo de negócio, mas sempre é vital para o empreendimento.
Apesar disso, a harmonia total entre segurança efetiva e sensação de segurança é uma necessidade quase utópica, e o ideal é que esses elementos estejam bem próximos. Porém, para que o objetivo seja alcançado, é fundamental que o sistema de segurança atenda princípios específicos, sendo eles:
Prevenção: capacidade de antever visando se preparar para tudo que possa afetar negativamente a corporação.
Inibição: capacidade de dissuadir comportamentos criminosos por meio de um caráter ostensivo.
Reação: capacidade de reagir aos atos criminosos em casos onde a prevenção e a inibição não foram suficientes, seja diretamente ou através da comunicação às autoridades.
Treinamento: pratica constante de procedimentos de rotina para casos de ocorrência por meio de um treinamento adequado.
Investimento: a segurança deve ser proporcional aos riscos, ou seja, ela não deve onerar desnecessariamente o negócio, mas também não pode estar muito abaixo das reais necessidades que as ameaças impõem.
Medidas: a segurança não deve atrapalhar os processos da empresa.
Eficiência: todos os integrantes do sistema de segurança precisam estar devidamente habilitados para suas funções.
Integração: a segurança só funciona em plena sinergia com TODOS os departamentos da organização.
Transparência: todos os procedimentos devem ser aprovados e compreendidos pelos envolvidos internamente no processo.
Sigilo: as informações do plano de segurança devem estar sob a égide da necessidade de conhecer, em outras palavras, só deve ter acesso a um procedimento aqueles diretamente envolvidos no processo, limitando o acesso a terceiros.
Em suma, nas ruas e nos comércios a sensação de segurança é um requisito importante para povoar o ambiente e fomentar a vigilância natural. Entretanto, na carência de segurança real, a falsa percepção de estar seguro pode tornar as pessoas negligentes, fazendo com que se exponham desnecessariamente aos riscos. Contudo, esse fator adota características distintas para cada tipo de negócio, sendo necessário uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar especializada.




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