Segurança só se faz na força do ódio! Entenda o perfil desse profissional.
- bragaluis855
- 6 de ago.
- 2 min de leitura
Ser sentimental e ser emotivo são coisas diferentes. Se você costuma sofrer com reações explosivas e manifestações orgânicas intensas como visão turva ou afunilada, seguida pelo aumento da frequência cardíaca causada por raiva ou medo, você é emotivo, não sentimental. Contudo, na ótica da segurança, ser emotivo é pior do que ser sentimental pois sentimentos são duradouros e motivam, enquanto as emoções são abruptas, travam ou induzem ao comportamento irracional, fazendo você se arrepender depois.
Em vista disso, não há nada de errado, sendo até recomendável, que o profissional de segurança seja uma pessoa sentimentalmente intensa, pois o engajamento com sua missão exige o senso de dever e o amor pela profissão necessário para que a pessoa se comprometa com o objetivo seja ele qual for, mesmo com problemas pessoais, sob pressão e péssimas condições de trabalho. Dessa forma, o agente de segurança pública ou privada deve utilizar o ÓDIO que nutre do crime e do criminoso como uma forma de aderência à missão, mas não pode deixar que as emoções tomem o controle das suas ações, refletindo na falta de urbanidade e denodo.
Ademais, é fundamental desenvolver resiliência através da consciência situacional, tendo em vista que em termos operacionais, é muito difícil, para não dizer impossível, se antecipar a tudo. Portanto, deve-se estar preparado para situações extremas e perdas possíveis derivadas dos cenários de crise, não permitindo que esses eventos o abalem e interfiram no cumprimento do seu dever.
Diante do exposto, normalmente os profissionais de segurança privada passam por avaliação psicológica, mas as pressões e as cobranças exigem investimento por parte das empresas no que tange às atividades que melhorem o emocional dos colaboradores. Além disso, é imperioso que o Estado também se atente para a necessidade de acompanhamento psicológico para os agentes da lei.




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