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Quando confiar na intuição?

  • bragaluis855
  • 14 de jul.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 14 de jul.

Não há nada de místico na intuição, pois ela não passa da capacidade de armazenar e recuperar informação consciente e subconsciente. Ocorre que o cérebro não costuma diferenciar a ficção da realidade e acaba guardando no subconsciente, tanto experiências de terceiros, quanto aquelas obtidas através de livros, filmes e demais mídias como se fossem vivências pessoais. É o caso da pessoa que foge ao escutar um estampido semelhante ao de um tiro, sem nunca ter presenciado um tiroteio ou ouvido o som real de um disparo.


Apesar disso, quando devemos confiar na intuição? Simples! Quando tivermos experiência própria suficiente para inferir sobre uma situação em questão. Exemplo: um investigador que elucidou diversos casos de homicídio, tem bagagem razoável para confiar em seus insights em casos parecidos.


Entretanto, é fundamental que cenários hipotéticos construídos por meio da intuição sejam confirmados através de evidências sólidas. Ou seja, independente da hipótese ter sido formulada através da intuição ou teorias pré-existentes, ela deve ser verificada se quisermos chegar a uma conclusão exata. Isso ocorre pois o objetivo da intuição é a tomada de decisão rápida, e o raciocínio exige processos mais complexos.


Em suma, é comum que algumas pessoas se considerem altamente intuitivas e especiais nesse quesito, porém a intuição está intimamente ligada a memória e a nossa capacidade de utilizar experiências passadas para decidir. Ainda assim, pode haver erros nesse processo pois tendemos a guardar no subconsciente, experiências irreais ou mesmo de terceiros, prejudicando julgamentos, sendo fundamental que as conclusões intuitivas sejam confirmadas.

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