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O que os videogames ensinam sobre espionagem e segurança? Caso Splinter Cell

  • bragaluis855
  • 22 de out.
  • 2 min de leitura

Splinter Cell é sobre uma divisão de operações especiais fictícia criada pela NSA (national security agency) chamada Third Echelon. Essa franquia de videogames desperta para o fato de que a segurança física e as fontes humanas precisam evoluir na mesma proporção que a ciberespionagem e a defesa cibernética, pois na medida que os processos de segurança da informação se sofisticam, mais dependentes as agências de inteligência se tornam da engenharia social e das demais técnicas de Inteligência de fontes humanas, como o recrutamento operacional, a infiltração e a entrada para cumprirem sua missão.


Nesse sentido, a jogabilidade de Splinter Cell pode não ser realista, mas a ideia sim. Basta pesquisar pelo caso Stuxnet, worm implantado por um espião israelense através de um pen drive em uma central nuclear do Irã, com a rede totalmente isolada da internet.. Assim, essa história de que dá pra hackear tudo à distância, é falsa; papo de charlatão total, tendo em vista que por mais investimento que as empresas façam em cibersegurança, elas sempre estarão tão vulneráveis quanto os usuários domésticos caso não conscientizem seus funcionários em relação a importância de seguirem à risca os procedimentos de segurança da informação.


Mas por qual motivo a jogabilidade de Splinter Cell não condiz com a realidade? Simples: embora o jogo utilize ciberataques contra infraestruturas criticas dos Estados Unidos para justificar sombras para todos os lados onde o personagem pode se esconder dos guardas, na vida real, isso jamais aconteceria considerando os locais em questão, como a base da CIA (Central Intelligence Agency) no primeiro game da franquia.


Portanto, seria impossível que a iluminação não recebesse prioridade em uma situação de crise e emergência dada a sensibilidade das instalações que aparecem no game, tendo em vista que a claridade é um elemento dissuasivo essencial para a segurança orgânica. Contudo, o conceito por trás da franquia é verdadeiro tendo em conta a relevância das fontes humanas em um cenário de crescimento constante das contramedidas tecnológicas. Abordei também esse assunto em outra postagem, confira: Rastreadores veiculares substituem campanas móveis?

ree

 
 
 

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