Impactos da cultura organizacional nos controles internos da empresa.
- bragaluis855
- 24 de jul.
- 2 min de leitura
Controle interno e ambiente de controle são duas coisas diferentes, pois enquanto um é processo, o outro é cultura. Contudo, são complementares, considerando que a conformidade com as leis e regulamentos, bem como a eficiência das operações e a garantia de confiabilidade dos relatórios financeiros, só se alcança através da integridade e das crenças éticas transmitidas pelo estilo operacional da alta administração.
Sendo assim, problemas de CI (controles internos) se resolvem analisando fluxograma e aprimorando processos, mas de cultura, só com muito treinamento, conscientização e programas de recompensas e incentivos, como bônus e promoções para os funcionários que atenderem, entre outras demandas, as avaliações de compliance. Além disso, manter os processos organizacionais alinhados com uma cultura de boas práticas exige atenção em relação aos desafios externos oferecidos pelos órgãos reguladores que estão em constante mudança.
De todo modo, é fundamental lembrar que a ética nos negócios reflete no grau de risco de conformidade, pesando sobre a avaliação do mercado no que tange a confiabilidade e autenticidade das demonstrações financeiras da empresa. Por isso, todos devem firmar um compromisso com o cumprimentos dos códigos de ética e conduta, bem como os valores da companhia, que devem ser reforçados por um plano de ação bem elaborado de conscientização que envolva a promoção da cultura corporativa e um clima laboral saldável, além da previsão de um programa de revisão do treinamento e do sistema de compliance.
Em suma, a ideia é fazer com que os funcionários pensem em conformidade 100% do tempo, incutindo neles a importância do tema para a proteção da empresa, de si e dos seus empregos. Outro aspecto fundamental a ser considerado, é a necessidade de um conselho de administração composto por especialistas independentes, qualificados e capacitados nesse assunto.




Comentários