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Entenda a importância das forças de contrasubversão no combate ao crime transnacional.

  • bragaluis855
  • 8 de set.
  • 1 min de leitura

Embora possuam objetivos financeiros muito bem definidos, as organizações criminosas podem se valer de um cenário de fraca legitimidade, capacidade de controle e coerção dos Estados cuja estrutura de soberania seja pouco consolidada, para criarem redes criminosas e alianças internacionais através do tráfico de entorpecentes e demais atividades rentáveis visando adquirir um nível de poder apto para competir com o dos países onde operam.


Dessa forma, como organizações criminosas transnacionais, elas possuem uma vastas aptidão de planejamento em nível estratégico, inclusive para a condução de conflitos armados (narcoguerrilhas) envolvendo redes de inimigos e aparatos tecnológicos de ponta. Isso possibilita que essas organizações criem diversos tipos de instabilidade nos Estados, seja de natureza psicológica, política ou econômica.


Contudo, a principal arma que utilizam é a corrupção dos agentes públicos e a intimidação por meio da violência armada intensa, como já ocorreu na Bolívia e na Colômbia, visando não necessariamente a tomada de poder e a imposição de objetivos políticos-ideológicos (como fazem as organizações terroristas), mas a criação de um clima subversivo que proporcione a liberdade de ação necessária para suas práticas criminosas. Em outras palavras, elas almejam fazer parte do sistema, e não destruí-lo.


Portanto, além dos meios convencionais de repressão e prevenção ao crime organizado, deve-se utilizar de estratégias político-diplomáticas, socioeconômicas, psicológicas e informacionais (Inteligência), objetivando a identificação e a dissolução de estruturas subversivas concomitantemente com o fortalecimento de forças de contrasubverção, que facilitem em especial, a adesão da população e a criação de condições que desfavoreçam a eclosão desse fenômeno.

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