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Conheça a teoria das subculturas e sua relação com a associação diferencial.

  • bragaluis855
  • 16 de out.
  • 1 min de leitura

De acordo com a teoria da associação diferencial, indivíduos de uma mesma comunidade de profissionais podem aprender uma prática delituosa, a imbuindo com um valor positivo interno desde que ela seja praticada pela maioria dos profissionais do ramo. Exemplo: um executivo pode considerar um golpe no mercado financeiro como uma jogada profissional aceitável, mesmo tendo consciência de estar lesando o patrimônio de muitas pessoas.


Desse modo, a teoria da associação diferencial se trata de uma das teorias criminológicas mais influentes quando o assunto são crimes do colarinho branco. Por outro lado, a teoria das subculturas, embora envolva também um fenômeno parecido, está mais relacionada com grupos marginalizados ou não dominantes, como presidiários, delinquentes e usuários de drogas que tendem a legitimar determinadas condutas, inclusive criminosas, seja por meio do apoio mútuo ou da explicação interna.


Porém, diferente da associação diferencial onde o autor do delito busca no grupo uma forma de racionalizar a pratica delituosa, o integrante da subcultura busca a sensação de se sentir importante e valorizado socialmente, dentro de uma comunidade de valores próprios, por vezes muito distintos das comunidades convencionais e obviamente contrários à legislação.

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