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Como deve ser a relação entre a Inteligência e seus usuários?

  • bragaluis855
  • 3 de set.
  • 1 min de leitura

A frase: "a inteligência é um apanágio dos nobres", do chefe do serviço de Inteligência Alemão (1873-1934), Cel. Walter Nicolai, é muito mal interpretada, pois essa citação não restringe a atividade aos "poderosos", mas apenas confirma o caráter assessório dos conhecimentos de Inteligência. Por isso, é fundamental ter em mente que essa função não faz planos tampouco define os objetivos e as metas da corporação, se limitando ao suporte informacional e a proteção dos ativos tangíveis e intangíveis por meio da Contrainteligência.


Em outras palavras, não adianta ter o melhor serviço secreto do mundo a disposição, se você não sabe definir necessidades informacionais, tampouco tem capacidade para interpretá-las. Isso seria como implantar um sistema de Inteligência Competitiva em uma empresa sem gestores ou estrutura com hierarquia organizacional, lideranças, planos e processos que demandem a orientação e a proteção proporcionada por um sistema de IC.


Desse modo, embora a atividade de Inteligência exija certo grau de autonomia, a sua relação com os decisores da corporação assessorada necessita ser estreita no quesito produção de conhecimento, contudo é fundamental que os usuários compreendam o processo, bem como saibam definir suas necessidades, sendo importante preparação e treinamento prévio daqueles que irão interagir e utilizar os relatórios produzidos por essa área.

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