Que tipo de segurança a Inteligência de Estado nos oferece?
- bragaluis855
- 25 de fev.
- 1 min de leitura
Atualizado: 12 de mar.
A guerra fria foi um período marcado por violentas batalhas no campo informacional entre EUA e URSS que pretendiam expandir seus sistemas político-ideológicos. Esse conflito se deu por meio da guerra tecnológica, econômica e diplomática onde ambos os lados empregavam espionagem, desinformação, propaganda e uma infinidade de operações clandestinas e encobertas visando promover sua hegemonia política enquanto travavam intensa corrida armamentista para garantir sua paz armada por meio do ciclo dissuasório obtido através do equilíbrio bélico tanto em seu território quanto no dos países aliados.
De lá pra cá, embora a conjuntura internacional tenha mudado, os métodos continuam iguais, inclusive potencializados por meio da globalização e da ampliação das tecnologias da informação e comunicação. Sendo assim, podemos facilmente diagnosticar nações frágeis, à mercê das vontades externas, como deficientes de Inteligência de Estado, pois embora o combate ao terrorismo e o crime organizado transnacional estejam em seu escopo, o principal dever dessa atividade é garantir a segurança no processo decisório, bem como defender o país das interferências externas adversas aos seus interesses.
Portanto, as funções da Inteligência de Estado, desempenhadas no Brasil pela ABIN (agência brasileira de Inteligência) como órgão central do SISBIN (sistema Brasileiro de Inteligência) não podem ser confundidas, tampouco substituídas por qualquer outro órgão, pois a ela cabe principalmente a produção dos conhecimentos necessários para a identificação de oportunidades e ameaças a fim de evitar que nossas causas e iniciativas falhem por conta de ações baseadas na ignorância, sendo fundamental para um país forte e próspero, não se resumindo a informações de combate ou de segurança pública.

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