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Desenvolvimento sustentável é estratégico

  • bragaluis855
  • 7 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de jul. de 2023

Apresentado como paradigma da Conferência Mundial Sobre Conservação e Desenvolvimento da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) no ano de 1986, e sendo ratificado em 1987 no Relatório Blundtland da Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), a expressão Desenvolvimento Sustentável, estabeleceu a importancia de se garantir as necessidades presentes, sem prejudicar as futuras. O tema foi novamente abordado na segunda Conferência Para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), no documento denominado Agenda 21.


O assunto é mal compreendido por empresários, tendo em vista alguns defensores do tema que colocam em ultimo plano, o papel da dimensão econômica como fator indispensável para a responsabilidade discricionária de uma companhia através da geração de empregos, pagamento de taxas e impostos.


O tripé da sustentabilidade, conceito de John Elkington (1997), expressa melhor o impacto nos lucros dada a seriedade do tema para o capital reputacional da empresa, porém, envolvendo as três dimensões do chamado Triple Botton Line, que ficou conhecido como os 3Ps (people, planet and profit), abarcando a importância do capital natural e humano, mas sem negligenciar o benefício econômico que, no mundo globalizado, depende de sólida reputação de comportamento ético e responsabilidade social visando a manutenção de relações comerciais.


De acordo com dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em 2004, apenas 7% de todo esforço voltado para a responsabilidade social no Brasil é direcionado ao meio ambiente, sendo a maior parte (52%) direcionado para alimentação e abastecimento, seguido por assistência social (41%). Péssimo indicador se levarmos em consideração que a minimização do uso de recursos naturais evita o desequilíbrio do ecossistema, que é fundamental para o desenvolvimento da sociedade, não sendo apenas um dever moral das organizações.


Sendo assim, além de regras envolvendo o trato com stakeholders, o código de conduta interna precisa se valer de referências internacionais em relação ao desenvolvimento sustentável, e como exemplo, posso citar a Social Accountability 8000 (SA 8000) , primeira certificação internacional de alcance global, mantida pela organização não governamental norte-americana Social Accountability International (SAI).


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