Imprensa ou mídias sociais? Qual é a melhor fonte de informação para o cidadão comum?
- bragaluis855
- 7 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 11 de mar.
É evidente que a cobertura da grande mídia sobre temas como política, economia e segurança pública esteja deixando muito a desejar no Brasil, pois a opinião do jornalista passou a se sobrepor a real finalidade da reportagem que é a apresentação do fato. Muitas vezes esse profissional deixa o ego falar mais alto e aborda com ar de autoridade, assuntos que não domina. Contudo, fica a dúvida: os conteúdos postados nas mídias sociais por pessoas do povo sem vínculos com a impressa tradicional se tornaram fontes mais seguras de informação? De antemão respondo: Não!
É necessário compreender que Jornalista dificilmente irá mentir inescrupulosamente, apenas errar; se esconder por trás do sigilo da fonte ou no máximo apresentar a notícia de modo que conduza o público até suas perspectivas e vieses ideológicos. Uma gafe pode resultar em processo e até na cassação da concessão de um veículo de comunicação em casos de desinformação contumaz, coisa que por falta de regulação, não ocorre com os usuários das mídias sociais amparados pela "liberdade de expressão".
Portanto, uma forma inteligente de lidar com essa falha do jornalismo profissional no Brasil é aplicar a dialética, ou seja, consultar mais de uma fonte sobre o mesmo assunto, de preferência com vieses ideológicos diferentes, exemplo: Globo news, Estadão, CNN, R7, entre outros. Isso permite extrair uma síntese mais imparcial através da análise sob a perspectiva de diferentes orientações. Contudo, jamais caia na armadilha de acreditar que as mídias sociais se tornaram fontes mais seguras de informação, considerando que nelas não há qualquer compromisso com a verdade. Por isso, pesquisas qualitativas que não ocorram por meio de fontes primárias e mídias tradicionais sempre serão mais arriscadas na falta de familiaridade com a metodologia TAD (técnica de avaliação de dados).

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