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Gestão estratégica e Inteligência Competitiva em órgãos de segurança pública.

  • bragaluis855
  • 11 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de mar.

Gestores públicos não devem reclamar dos impactos negativos na segurança pública provenientes de fatores como decisões judiciais e inovações legislativas, pois na maioria das vezes a raiz do problema está na falta de flexibilidade às mudanças e gestão estratégica de um órgão que o deixa a mercê dos acontecimentos externos. Nesse sentido, tudo que gravita em torno de uma entidade, seja pública ou privada, tem influência em sua trajetória, exigindo sensibilidade da instituição para monitorar atores chave e identificar oportunidades e ameaças, requerendo inteligência estratégica e ferramentas de gestão consagradas, como: teoria dos jogos, técnicas de articulação política e negociação visando se adaptar às conjunturas que se impõem ou mesmo intervir pelo apoio dos atores externos em suas iniciativas e projetos.


Para exemplificar, atente-se para estes 3 principais fatores de abalo no modelo de gestão de um órgão de segurança pública que devem ser acompanhados:


  • Transição de liderança: a perspectiva de um novo gestor pode resultar na alteração e criação de novos protocolos e procedimentos, mudando toda a razão da existência de um órgão.


  • Intervenções e ameaças externas: redução na arrecadação de tributos que resultem na diminuição dos investimentos e cortes orçamentários; transições de governo e pressões oriundas de novas políticas públicas; decisões judicias e inovações legislativas.


  • Ineficiência na prestação de serviços: percepção da sociedade de aumento dos índices criminais e insuficiência dos esforços, que podem resultar na elaboração de novas estratégias e até na extinção de uma organização e estruturação de outra.


Sendo assim, as aceleradas mudanças ambientais causadas pela globalização demandam que qualquer entidade, seja pública ou privada, se torne uma learning organization, capaz de modificar seu comportamento por meio da criação e transferência de conhecimento, envolvendo todas as pessoas no processo de gestão estratégica em um exercício sistemático de monitoramento ambiental e produção de informações visando a proposta de mudanças estratégicas cruciais para extrair vantagens mesmo diante de uma instabilidade ambiental.



 
 
 

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