Segurança estratégica, a segurança empresarial que dá lucro.
- bragaluis855
- 15 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de abr.
Uma empresa pode estar exposta a diversos tipos de riscos, para exemplificar, podemos citar: riscos patrimoniais, institucionais/estratégicos, operacionais e de conformidade. Mas o que são riscos senão a possibilidade de um evento incerto afetar a realização dos seus objetivos? Gerenciar riscos é muito mais do que prevenir perdas e danos, mas ter precisão nos objetivos e gerar valor para os acionistas através da identificação e abordagem de eventos em potencial passíveis de interferir negativamente ou não, na consecução das metas da companhia em todos os níveis.
É comum no entanto, associarmos segurança empresarial apenas com prevenção de perdas, fato que não reduziria seu grau de importância devido ao enfoque em ameaças de alto potencial de impacto nos objetivos estratégicos organizacionais. Contudo, é possível tornar essa atividade parte primária da cadeia de valor da organização quando a inserimos na corrida pela busca por vantagens competitivas.
Isso se torna viável através do estabelecimento de uma estrutura de consultoria e assessoria informacional, ligada diretamente a alta gestão, composta por processos de gestão de riscos corporativos, gestão de crises e gestão de continuidade de negócios, alicerçados em atividades de Inteligência Competitiva visando a geração de conhecimentos úteis para a alta administração por meio da análise integrada de todas as disciplinas de risco, permitindo que o decisor antecipe ameaças, oportunidades, e possa contar com controles de segurança operacional ajustados dinamicamente de acordo com as mudanças ambientais aceleradas.
Sendo assim, a transição da era industrial para a era do conhecimento causou mudanças significativas no conceito de segurança, pois além do patrimônio produtivo, passamos a contemplar o financeiro, o comercial e o institucional também como itens passíveis de proteção. Por isso, sendo a incerteza a principal ameaça aos negócios na era da informação, se a sua segurança corporativa ainda não entende ativos como imagem, marca, parcela de mercado, ações e aplicações, bem como informações e dados como parte de sua responsabilidade, ela não é estratégica.

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